quinta-feira, 2 de abril de 2015

A NOSSA PÁSCOA FOI ASSIM...

As comemorações de Páscoa foram muito divertidas e animadas hoje na nossa escola


           Os alunos do 1° Ano Integral das professoras Goretti e Lucilia montaram um lindo painel com a ajuda da professora Liliane e Andressa, já o 2° Ano Integral das professoras Candida e Carla montaram um painel muito interessante de desejos de páscoa com ajuda da professora Andreia, além de realizarem tarefas desse tema e assistirem ao filme "O caso dos Ovos".
         Os alunos do 3° ano A e B das professoras Simone e Elisângela aprenderam a receita de brigadeiros de páscoa e com ajuda da professora Andressa fizeram brigadeiros deliciosos. 
            Todos nossos alunos conheceram a história da páscoa e realizam muitas atividades acerca desse tema, para finalizar receberam uma vista muito especial no intervalo, o Sr. Coelho veio entregar o lanche de hoje feito pela professora Liliane, todos ficaram encantados com essa graciosa visita.
Nossos queridos professores tornaram a Páscoa uma oportunidade para a aprendizagem significativa. Foi incrível, e com certeza nossos pequenos não vão esquecer!



1° ANO INTEGRAL
































2° ANO INTEGRAL


















3° ANOS A E B























Você sabia?

       Desde o mundo antigo, a páscoa consiste em uma das mais importantes datas do calendário de festividades do mundo cristão. Sua mais conhecida conotação religiosa se vincula aos três dias que marcam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Entretanto, muitos estudiosos tentam dar outra interpretação a esse fato, trazendo uma consideração, uma visão menos denotativa à história da ressurreição.
      Em uma perspectiva histórica da formação das crenças cristãs, alguns estudiosos apontam que o cristianismo, ao florescer em sociedades marcadas pelo politeísmo e por várias narrativas míticas, acabou incorporando a ideia de imortalidade presente em outras manifestações religiosas. De acordo com os pesquisadores M. Goguel, C. Guignebert, e A. Loisy, a morte trágica seguida do processo de ressurreição vinculada a Jesus em muito se assemelha às histórias de outros deuses como Osíris, Attis e Adônis.
       Estudos mais recentes apontam que essa associação entre a páscoa cristã e outras narrativas mitológicas está equivocada. A própria concepção de mundo e as funções pelas quais o processo de morte e ressurreição assumem nas crenças orientais e greco-romanas não podem ser vistas da mesma maneira que na construção do ideário cristão. O estudioso A. D. Nock aponta para o fato de que no cristianismo a crença na veracidade da história bíblica é uma chave fundamental de seu pensamento ausente na maioria das religiões que coexistiram na Antiguidade.
        Interpretações mais vinculadas à própria cultura judaica e à narrativa Bíblica apontam a Páscoa como uma nova resignificação da festividade de libertação dos hebreus do cativeiro egípcio. Nessa visão, a libertação do cativeiro, enquanto um episódio de redenção do povo hebreu, se equipararia à renovação do Cristo que concedeu uma nova esperança aos cristãos. Apesar de a narrativa bíblica afirmar que o episódio da ressurreição foi próximo à festa judaica, a definição do dia da Páscoa causou uma contenda junto aos representantes da Igreja.
     No ano de 325, durante o Concílio de Niceia houve a primeira tentativa de se estabelecer uma data que desse fim às contendas com respeito ao dia da Páscoa. Mesmo tentando resolver a questão, só no século XVI – com a adoção do calendário gregoriano – as dificuldades de se precisar a data da páscoa foram amenizadas. A data ficou estipulada no primeiro domingo, após a primeira Lua cheia do Equinócio da Primavera, entre os dias 21 de março e 25 de abril.
        Mesmo sendo alvo de tantas explicações e contendas, a Páscoa marca um período de renovação entre os cristãos, onde a morte de Jesus deve ser lembrada com resignação e alegria. Ao mesmo tempo, traz aos cristãos a renovação de todo um conjunto de valores fundamentais à sua prática religiosa.


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