A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA ALFABETIZAÇÃO
A professora Goretti do 1° ano integral,
reconhece nos jogos uma poderosa parceria na fase de alfabetização.
Para Vygotsky, os jogos e brincadeiras têm
funções efetivas no desenvolvimento da criança
Para Vygotsky, a brincadeira pode ter papel
fundamental no desenvolvimento da criança. Seguindo a idéia de que o
aprendizado se dá por interações, o jogo lúdico e o jogo de papéis, como
brincar de “mamãe e filhinha” permite que haja uma atuação na zona de
desenvolvimento proximal do indivíduo, ou seja, cria-se condições para que
determinados conhecimentos e/ou valores sejam consolidados ao exercitar no
plano imaginativo capacidades de imaginar situações, representar papéis, seguir
regras de conduta de sua cultura (só a mamãe que pode colocar a filhinha de
castigo), etc.
Assim, a criança se projeta no mundo dos
adultos, ensaiando atividades, comportamentos e hábitos nos quais ainda não
está preparada para tal, mas que na brincadeira permite com que sejam criados
processos de desenvolvimento, internalizando o real e promovendo o
desenvolvimento cognitivo.
Podemos considerar jogos voltados às
atividades reprodutoras - com certa relação com a memória - e voltados às
atividades criadoras, relacionadas à imaginação. Segundo Vygotsky, “O jogo da
criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação
criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às
exigências e inclinações dela mesma”.
Assim, no espaço escolar, o jogo pode ser um
veículo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos. O
professor das fases iniciais pode – e deve -permitir a brincadeira. Entretanto,
mais importante que isso é definir os objetivos que se deseja alcançar, para
que este momento seja, de fato, significativo. “Ensinar a brincar”, de forma a
mediar ações na zona de desenvolvimento proximal é uma forma de promover o
crescimento de seu aluno.
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola
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